Ele é raça, garra, simpatia, família e humildade. Lucas Moura, ídolo da torcida tricolor paulista, foi uma das principais contratações do futebol brasileiro em 2023. De volta ao São Paulo Futebol Clube após 11 anos, Lucas foi essencial na conquista da Copa do Brasil pelo tricolor. Agora, com o futuro em aberto, ele representa a paixão da torcida e a conexão com os colaboradores são-paulinos da MBigucci, vestindo a camisa 7, em homenagem ao fundador Milton Bigucci.
MBNews: Que lembrança você tem com a bola quando criança? Imaginava conquistar o que conquistou?
LM: Sempre fui apaixonado por futebol. Com cinco anos já jogava na rua, no quintal de casa e só queria brincar. Com seis anos entrei para a escolinha de futebol e, dali para frente, já comecei minha carreira. Com 12, 15 anos ficou mais sério, e eu já entendia que era isso que queria para minha vida.
MBNews: De onde vêm os apelidos Marcelinho e Coruja?
LM: Marcelinho veio da época em que comecei na Escolinha do Marcelinho Carioca. Já “Coruja” veio de um grande ídolo do São Paulo, Marlos, que passou a me chamar assim.
MBNews: Como entrou no São Paulo pela primeira vez?
LM: Eu jogava no Corinthians e fui convidado a conhecer o CT de Cotia. Decidi ir para o São Paulo, onde me adaptei melhor e consegui evoluir.
MBNews: O que foi mais emocionante: a homenagem do Rogério Ceni em 2012 ou vencer a Copa do Brasil em 2023?
LM: Situações diferentes. A Sul-Americana de 2012 foi meu primeiro título como profissional. Já a Copa do Brasil, depois de 11 anos, teve um gosto especial, pois foi um título muito desejado.
MBNews: O que o número 7 significa para você?
LM: Representa muito. É o número de Deus. Quando subi para o profissional, usei a 37, mas sempre quis a 7. Gosto muito desse número, faz parte da minha vida.
MBNews: Qual a diferença entre o São Paulo de 2012 para o São Paulo de 2023?
LM: Muita coisa mudou. A estrutura do clube, o centro de treinamento, a diretoria. O clube cresceu, e a torcida também.

MBNews: Seu momento “mágico” na Europa foi na semifinal da Champions League. Como foi ficar no banco na final?
LM: A semifinal foi um dos momentos mais marcantes. Ficar no banco na final foi um banho de água fria, mas busquei focar no time e ser positivo.
MBNews: O que leva em consideração na questão financeira?
LM: Prezo pela segurança financeira e busco cuidar bem do meu patrimônio. Também quero incentivar a saúde e o esporte na região.
MBNews: Você sempre foi muito família. Como a esposa Larissa e os filhos influenciam suas decisões?
LM: Minha família é minha maior motivação. Jogar futebol é meu sonho, mas vê-los felizes não tem preço.
MBNews: Você assinou com o São Paulo até dezembro. Qual a probabilidade de você ficar?
LM: Ainda não sei. Quero viver o presente, conquistar títulos e, junto com minha família, decidir com calma o melhor caminho.
Lucas Moura vive um momento especial no São Paulo, unindo paixão pelo futebol, conquistas e o amor pela família. Seu retorno reforça a conexão com o clube e a torcida, tornando cada jogo uma celebração de raça e superação.