Se você está pesquisando qual a renda para comprar um apartamento de 200 mil, provavelmente está se preparando para dar um passo importante na sua vida: sair do aluguel e conquistar o seu imóvel. Saber qual salário é necessário para conseguir um financiamento é essencial para se planejar com segurança e evitar frustrações.
Neste conteúdo, preparamos um guia completo e aprofundado para você entender tudo que envolve a compra de um imóvel de R$ 200 mil: da simulação de renda até os custos extras, passando por taxas, tipos de financiamento, planejamento e o papel do FGTS. Um verdadeiro passo a passo para transformar o seu sonho em realidade com consciência financeira.
Como os bancos calculam a renda mínima para financiar um imóvel de R$ 200 mil
A maioria das instituições financeiras adota um critério simples para conceder financiamento: a parcela mensal do imóvel não pode ultrapassar 30% da renda familiar bruta. Esse é o limite considerado saudável para não comprometer o orçamento do comprador.
Ou seja, se o financiamento gera uma parcela de R$ 1.300 por mês, você (ou sua família) precisa comprovar uma renda bruta de aproximadamente R$ 4.300.
Além disso, o banco avalia outros fatores:
- Seu score de crédito
- Existência de dívidas em aberto
- Tempo de trabalho formal (ou movimentação bancária, se for autônomo)
- Estabilidade financeira
- Se há outras fontes de renda
Qual o valor da entrada para um apartamento de R$ 200 mil
A entrada é a parte do valor do imóvel que o comprador precisa pagar à vista. No Brasil, a entrada mínima costuma ser de 10% a 30% do valor do imóvel, dependendo do banco, do perfil do comprador e do tipo de financiamento.
Simulação básica de entradas para imóvel de R$ 200 mil:
- 10%: R$ 20.000
- 20%: R$ 40.000
- 30%: R$ 60.000
Quanto maior for a entrada, menor será o valor financiado, o que significa parcelas mais baratas e menores taxas de juros totais ao final do contrato.
Simulação de financiamento com diferentes cenários
Vamos considerar as seguintes variáveis:
- Valor do imóvel: R$ 200.000
- Entrada: entre 10% e 30%
- Taxa de juros: 9% ao ano (padrão mercado)
- Prazo: de 15 a 30 anos
| Entrada | Valor financiado | Prazo | Parcela estimada | Renda mínima |
| R$ 20.000 (10%) | R$ 180.000 | 30 anos | R$ 1.444 | R$ 4.813 |
| R$ 40.000 (20%) | R$ 160.000 | 30 anos | R$ 1.285 | R$ 4.283 |
| R$ 60.000 (30%) | R$ 140.000 | 30 anos | R$ 1.126 | R$ 3.753 |
| R$ 40.000 (20%) | R$ 160.000 | 20 anos | R$ 1.540 | R$ 5.133 |
| R$ 40.000 (20%) | R$ 160.000 | 15 anos | R$ 1.760 | R$ 5.866 |
Valores estimados com base em simuladores de mercado. Consulte seu banco para um cálculo atualizado.
Como calcular sua capacidade de pagamento
Para saber se é viável financiar um apartamento de R$ 200 mil, você precisa analisar:
- Renda familiar mensal: some todas as fontes de renda estáveis da casa.
- Comprometimento atual com dívidas: cartões, consignado, empréstimos.
- Despesas fixas essenciais: moradia, alimentação, transporte, saúde.
Com base nesses dados, veja qual valor de parcela caberia no seu orçamento, considerando que o ideal é manter até 30% da sua renda bruta comprometida com o financiamento.
Custos extras além do financiamento
Além da entrada, comprar um imóvel exige outros custos importantes:
- ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis): geralmente 2% do valor do imóvel
- Registro em cartório: cerca de 1% a 1,5% do valor
- Taxas bancárias: como avaliação do imóvel, abertura de crédito, etc.
- Seguro obrigatório: incluso nas parcelas do financiamento
- Eventuais reformas e mobília
Em média, o custo total adicional pode girar entre 4% e 6% do valor do imóvel.
O papel do FGTS na compra do imóvel
O saldo do seu FGTS pode ser usado de diversas formas:
- Como entrada no financiamento
- Para reduzir o valor das parcelas
- Para amortizar ou quitar saldo devedor
Para isso, é necessário:
- Trabalhar com carteira assinada
- Ter no mínimo 3 anos de contribuição (não precisa ser contínuos)
- Não ter outro imóvel residencial no mesmo município
- Não ter usado o FGTS nos últimos 2 anos para o mesmo fim
Dicas para melhorar sua aprovação de crédito
- Organize sua documentação: CPF, RG, comprovantes de renda e residência, extratos bancários.
- Evite grandes gastos nos meses anteriores ao pedido.
- Limpe o nome e renegocie dívidas.
- Comprove renda informal, se for autônomo, com extratos ou declaração MEI.
- Considere somar renda com cônjuge ou familiares.
Programas habitacionais que facilitam a compra
O Minha Casa, Minha Vida é uma das iniciativas mais importantes do Governo Federal para facilitar o acesso à moradia no Brasil. O programa é voltado para famílias com renda mensal de até R$ 12.000, divididas por faixas:
- Faixa 1: até R$ 2.850 – possibilidade de subsídio de até R$ 55 mil
- Faixa 2: até R$ 4.700 – subsídios menores e juros reduzidos
- Faixa 3: até R$ 8.600 – sem subsídio, mas com taxas abaixo do mercado
- Faixa 4: de R$ 8.600 até R$ 12.000 – acesso ao programa com condições facilitadas, porém sem subsídios
Além disso, o programa:
- Permite o uso do FGTS
- Tem juros a partir de 4,25% ao ano (abaixo do mercado)
- Pode aceitar entrada reduzida ou parcelada
- Oferece imóveis em regiões com infraestrutura urbana
Você pode contratar o financiamento do Minha Casa, Minha Vida diretamente com a Caixa Econômica Federal ou por meio de uma construtora habilitada.
Planejamento financeiro para comprar com segurança
Antes de assinar o contrato de financiamento:
- Monte um orçamento mensal realista, incluindo custos com o novo imóvel
- Tenha uma reserva de emergência (3 a 6 meses de despesas)
- Estude todas as opções de bancos e taxas
- Se possível, faça uma simulação com consultor imobiliário ou correspondente bancário
Comprar um imóvel é um grande passo, e quanto mais preparo você tiver, menor será o risco de inadimplência ou frustração.
Erros comuns ao tentar financiar um imóvel
Mesmo quem tem a intenção e renda para comprar um imóvel pode tropeçar em alguns erros que comprometem a aprovação do crédito ou tornam a compra mais difícil do que deveria. Veja os principais:
1. Não ter entrada suficiente: muitos compradores se esquecem dos custos extras e focam só no valor do imóvel, sem reservar recursos para entrada, ITBI e cartório.
2. Ignorar o score de crédito: ter o nome limpo não é tudo. Um bom score (acima de 700) ajuda a conseguir melhores taxas.
3. Fazer financiamentos longos demais sem necessidade: prazos longos reduzem a parcela, mas aumentam o valor total pago com juros.
4. Comprometer mais de 30% da renda: isso pode gerar reprovação ou dificuldade de manter o pagamento ao longo dos anos.
5. Não comparar propostas de diferentes bancos: instituições oferecem condições distintas. Uma simulação em cada banco pode render uma economia significativa.
6. Confiar apenas em promessas de vendedores informais: sempre busque canais oficiais e informações verificadas para não cair em golpes.
Conte com a MBigucci para realizar o seu sonho
Saber qual a renda para comprar um apartamento de 200 mil é só o começo. Ao entender os valores de entrada, simular o financiamento, calcular sua capacidade de pagamento, conhecer os programas sociais e se planejar com antecedência, você se aproxima de forma consciente e segura da sua conquista.
A MBigucci está há mais de 40 anos ajudando milhares de famílias a encontrarem o seu lugar ideal para viver. Com qualidade reconhecida, credibilidade no mercado e atendimento humano, nós tornamos o processo da compra muito mais fácil, transparente e confiável.
FAQ
Depende da entrada e do prazo. Em média, com 20% de entrada, é preciso uma renda de R$ 4.283.
Somente com entrada alta ou somando renda com outra pessoa.
É raro, mas possível com programas habitacionais, dependendo da análise de crédito.
Sim, o FGTS pode ser usado para entrada, amortização ou quitação do financiamento.
Pode variar entre R$ 1.126 e R$ 1.444, conforme a entrada e taxas.
ITBI, registro, taxas bancárias, seguro e possíveis reformas ou mobília.


