Descobrir qual o mínimo de entrada para comprar um apartamento é uma das primeiras dúvidas de quem deseja sair do aluguel e realizar o sonho da casa própria. A boa notícia é que existem diferentes caminhos para viabilizar esse objetivo — mesmo com pouco dinheiro guardado. Mas é essencial entender o que é considerado entrada, como ela é calculada, quais variáveis influenciam e o que os bancos exigem.
Neste guia completo, você vai entender todos os detalhes sobre a entrada de um imóvel: valores mínimos, formas de pagamento, uso do FGTS, financiamento com entrada reduzida, programas que facilitam a compra e dicas práticas para se preparar.
O que é a entrada de um apartamento?
A “entrada” é o valor que o comprador paga à vista, no início da compra de um imóvel. Ela representa uma parte do valor total do apartamento e serve para reduzir o montante que será financiado. Quanto maior for essa entrada, menor será o valor financiado e, consequentemente, menores serão os juros e a parcela mensal.
Essa entrada pode ser paga com recursos próprios, FGTS, subsídios do governo ou até mesmo parcelada, dependendo do modelo de negociação com a construtora.
Qual o valor mínimo de entrada exigido pelos bancos?
Os bancos costumam exigir uma entrada mínima de 10% a 20% do valor total do imóvel. Isso significa que:
- Para um apartamento de R$ 200 mil, a entrada mínima gira entre R$ 20 mil e R$ 40 mil.
- Para um imóvel de R$ 300 mil, a entrada pode ser de R$ 30 mil a R$ 60 mil.
Esse percentual pode variar de acordo com o perfil do comprador, a linha de crédito escolhida e o banco responsável pelo financiamento. Programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida, podem reduzir significativamente esse valor.
Como a entrada influencia no valor do financiamento
A entrada tem impacto direto nas condições do seu financiamento. Veja como:
- Menor entrada = maior valor financiado = mais juros e parcelas mais altas.
- Maior entrada = menor valor financiado = menor custo total.
Exemplo prático:
- Valor do imóvel: R$ 250 mil
- Entrada de 10% (R$ 25 mil) → financiamento de R$ 225 mil
- Entrada de 30% (R$ 75 mil) → financiamento de R$ 175 mil
A diferença nos juros pagos ao longo dos anos pode ultrapassar R$ 50 mil, dependendo do prazo e da taxa de juros contratada.
É possível comprar sem entrada?
Apesar de incomum, existem casos em que é possível financiar 100% do imóvel, ou seja, comprar sem entrada. Mas isso depende de alguns fatores:
- Programas como o Minha Casa, Minha Vida, para famílias de baixa renda
- Parcerias entre bancos e construtoras
- Campanhas promocionais com entrada zero
- Histórico de crédito excelente
Nesses casos, o banco assume um risco maior, por isso, as exigências de renda, comprovação e análise de crédito costumam ser mais rigorosas.
Entrada com uso do FGTS: como funciona
O FGTS é um dos grandes aliados de quem quer comprar imóvel. Você pode usar o saldo da sua conta para:
- Pagar parte ou toda a entrada
- Amortizar parcelas do financiamento
- Quitar o valor devedor
Para isso, é necessário:
- Trabalhar com carteira assinada (regime CLT)
- Ter pelo menos 3 anos de contribuição no FGTS (não precisa ser contínuo)
- Não possuir outro imóvel no mesmo município onde pretende comprar
- Não ter utilizado o FGTS para compra de imóvel nos últimos 2 anos
Como juntar a entrada do apartamento mais rápido
Se você ainda não tem o valor da entrada, veja algumas dicas práticas para se organizar:
- Crie uma conta poupança separada só para esse objetivo.
- Automatize transferências mensais. Trate como se fosse uma parcela.
- Reduza gastos fixos e variáveis. Reavalie assinaturas, delivery, lazer.
- Busque renda extra. Freelancers, vendas, serviços temporários.
- Invista com segurança. Tesouro Direto ou CDBs podem render mais que poupança.
- Use o 13º, férias e bônus. Transforme rendas sazonais em entrada.
Programas habitacionais que reduzem a entrada
O Minha Casa, Minha Vida é um dos principais caminhos para quem precisa de entrada facilitada. Em 2024, as faixas de renda foram atualizadas:
- Faixa 1: até R$ 2.850 – possibilidade de subsídio de até R$ 55 mil
- Faixa 2: até R$ 4.700 – subsídio menor, mas entrada reduzida
- Faixa 3: até R$ 8.600 – condições facilitadas, sem subsídio direto
- Faixa 4: até R$ 12.000 – entrada e taxas especiais, sem subsídios
Muitas famílias conseguem comprar com entrada simbólica ou até parcelada, desde que o valor seja complementado com FGTS ou subsídio.
Custos extras que você precisa considerar além da entrada
Muita gente se prepara apenas para a entrada, mas se esquece que existem outros custos envolvidos na compra de um apartamento. Entre eles:
- ITBI: imposto sobre a transmissão do imóvel (2% a 3%)
- Registro em cartório: aproximadamente 1% a 1,5% do valor
- Taxas bancárias: abertura de crédito, avaliação do imóvel
- Seguro obrigatório: incluso nas parcelas, mas é custo mensal
- Reformas e mobília: ainda que mínimas, representam gasto
Prepare-se para reservar entre 4% e 6% do valor do imóvel só para esses custos.
Como a MBigucci pode te ajudar a conquistar seu apê
Entender qual o mínimo de entrada para comprar um apartamento é fundamental para se planejar com clareza, segurança e sem surpresas. A boa notícia é que você não está sozinho nesse processo.
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FAQ
Em média, de 10% a 20% do valor do imóvel, podendo ser reduzido por programas como o Minha Casa, Minha Vida.
Sim, em casos específicos com subsídios ou campanhas promocionais.
Sim, o FGTS pode ser usado total ou parcialmente na entrada.
Depende da renda, gastos e disciplina. Com foco, é possível em até 2 anos.
ITBI, registro, taxas bancárias, seguro, mobília e eventuais reformas.
Sim, mas em muitos casos o valor é baixo e pode ser subsidiado ou parcelado.


